O transporte de grãos é um processo complexo, que deve acontecer sob normas técnicas, sanitárias e de segurança. Se esses fatores são valorizados, o negócio consegue ampliar seu grau de produtividade, reduzir custos e evitar erros. Ou seja, passa a ter uma frota mais competitiva e alinhada com os padrões do mercado.
Para ajudar você a otimizar o seu processo de transporte de grãos, preparamos o texto a seguir. Nele, listamos os principais desafios envolvendo essa rotina e como ela pode ser otimizada em seu negócio. Boa leitura!
O que é o transporte de grãos?
O transporte de grãos é um processo de logística voltado ao deslocamento de itens como feijão, arroz e trigo. Ele pode ser voltado para o mercado interno (como é o caso de itens como o feijão) ou para o mercado externo (como a soja). Em alguns cenários, envolve, também, o transporte de mercadorias de portos para a distribuição local (como é o caso do trigo importado de outros países)
Quais são as especificidades desse processo?
O transporte de grãos demanda um conjunto de cuidados específicos para esse tipo de mercadoria. Os caminhões precisam estar adaptados para receber o produto nos seus armazéns e conseguir realizar seu transporte sem desperdícios, ou seja, demandam carrocerias adaptadas para esse modelo de trabalho. Além disso, precisam garantir que fatores como a umidade não impactem na qualidade do produto quando a carga chegar ao seu destino.
Processos de logística envolvendo grãos estão integrados a uma longa cadeia produtiva, desde a área de plantio das mercadorias e setores como os de colheita, armazenamento até o comércio. Mas, graças à transformação digital, todas essas etapas podem contar com o apoio da tecnologia de ponta.
Naturalmente, existem desafios que envolvem esse tipo de rotina, como:
- estradas brasileiras: muitas estradas são mal-conservadas, o que pode prejudicar a carroceria do veículo e levar à perda de grãos ou acidentes;
- gases poluentes emitidos pelos veículos: veículos que estejam com a manutenção atrasa podem emitir mais gases poluentes e consomem mais combustível, o que aumenta o impacto ambiental do processo de transporte da carga;
- perda de grãos: mesmo que a empresa utilize boas rotinas e tenha uma equipe preparada, há uma grande chance de grãos se perderem durante o processo de transporte;
- excesso de peso: se o negócio tiver problemas para seguir as normas técnicas do veículo, o excesso de peso pode levar a multas, acidentes e problemas durante as etapas de escoamento da carga.
Como armazenar e transportar grãos?
Todos os riscos apontados acima podem ser resolvidos com uma boa política de gestão e transporte de grãos. Esta precisa considerar as normas técnicas do setor e o perfil da marca. Confira os passos a seguir para otimizar suas rotinas de logística.
Avalie o tipo de grão
Esse é o primeiro passo para garantir que o transporte seja feito em segurança. Tenha em mente que cada tipo de grão demandará alguns cuidados específicos. Por isso, entre em contato com seu time técnico e valide as informações necessárias para que o tipo de vedação e tela utilizados sejam adequados, reduzindo potenciais perdas.
Tenha atenção a prazos
Outro ponto relevante são os prazos. As rotas devem ser pensadas considerando o tipo de carga e sua durabilidade. Assim, você conseguirá entregar a carga em bom estado, mesmo que desafios ocorram durante o processo de transporte.
Tome cuidado com pragas sanitárias
Um dos maiores riscos de segurança que envolvem o transporte de alimentos são as pragas sanitárias, como ratos e pequenos insetos. Em todas as rotinas de transporte de carga, é importante ter uma equipe responsável pelo controle das pragas. Assim, não haverá perda da carga em função de um problema sanitário.
Controle a umidade
A forte umidade também é um fator de risco alto quando falamos em transporte de cargas, afinal, pode reduzir drasticamente a vida útil do produto. Isso vale especialmente para países tropicais, como o Brasil. Portanto, tome medidas para reduzir o impacto das chuvas durante o seu transporte de cargas, como o uso de boas lonas.
Considere regras técnicas do setor
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) conta com regras específicas para o transporte de grãos. Elas devem ser seguidas à risca, evitando que a marca tenha que pagar multas em alguma fiscalização.
O caminhão pode transportar até 29 toneladas, caso seja não articulado; já em um veículo articulado, a carga máxima passa a ser de 45 toneladas. Além disso, o volume segue a resolução regular para o transporte de cargas:
- largura máxima de 2,60m;
- altura máxima de 4,40m;
- comprimento total máximo de 19,8m para veículos articulados e 14m para veículos articulados.
Valide sua documentação
Outro ponto relevante é a documentação. Não se esqueça de verificar se os dados no Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDFe) estão corretos. O mesmo vale para o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe), que deve ser verificado em detalhes para evitar que o motorista tenha problemas com a fiscalização rodoviária.
Trabalhe com carrocerias adequadas
O último item da nossa lista é o uso de carrocerias adequadas. Procure um fornecedor adequado, capaz de fornecer uma carroceria alinhada com os padrões da sua empresa e do seu perfil. Assim, você conseguirá levar produtos de um ponto a outro em alto nível de segurança!
O comércio de grãos como milho, soja e trigo é uma das principais áreas do agronegócio brasileiro. E, como ocorre em muitas outras áreas da nossa indústria e comércio, tende a ser feito, principalmente, com o apoio de caminhões. Portanto, quem trabalha com a gestão de frotas precisa ter atenção às melhores práticas para realizar o transporte desse tipo de carga.
A eficiência no transporte de grãos ocorre quando o negócio conta com um time preparado para utilizar as melhores práticas do setor e os desperdícios são eliminados. Isso elevará os indicadores da marca e, ao mesmo tempo, atrairá valor agregado aos seus serviços. Portanto, não deixe de utilizar as dicas deste artigo no seu dia a dia!
Quer saber mais sobre como uma boa carroceria te ajuda a fazer um bom transporte de cargas? Então, fale já conosco!